Daniel Campos

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Janela de natal

Hoje, acordei risonho
Com vontade de fazer um sonho
Então sentinela, olhei à janela
Mas a vista não dava para o mar
E sim pro bêbado de papo pro ar.
Posta à mesa, uma fotografia
Que já me prendeu um dia
Que tão longe se vai,
Ah! Outrora tão bela
Podia chamar-me felicidade
Hoje sou e sou só saudade.

Da janela um barco a vela
Olho o riso das crianças
E garimpo uma esperança
Que não caia de quatro
À primeira paixão.
Ah! Janela,... vida favela
Que crianças são essas
Que vão pelas ruas
Cortando travessas
Jogando confete de carnaval
Em plena véspera de natal.


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