Daniel Campos

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Qualquer coisa de fim

Não há qualquer coisa de fim
Não se pode ver tudo acabado
Tudo pode voltar como um dia enfim
Foi terminado
Ou determinado.
Foi e já não é questão de ser
A eternidade é uma lenda,
Uma promessa e uma oferenda,
Que se dá sem querer,
O amor infinito está em segundos ou séculos atrás
O depois é uma bolha de sabão que o vento traz
E não tem para onde levar.
Amar, amar, amar.
A despedida é a continuação
Dos sonhos que deixaram em nossas mãos
E ela volta numa lembrança qualquer
São tantos aromas, gestos, frases
Que se repetem em damas e ases.
São tantas e uma só mulher
Em círculos de um tempo que não se encontra
Numa conta que não se leva em conta
E às vezes, entre somas e multiplicações,
Temos por resultado as divisões.


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