Daniel Campos

Bendicta


2007 - Poesia

Editora Auxiliadora

Resumo

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A mulher de direito

A mulher de direito
Cria leis
Dita regras
E tem olhos
De código penal.

A mulher de direito
Não gosta
De desrespeito
E defende o amor
- Um réu piegas -
Sozinha no tribunal
Diante de um crime passional.

A mulher de direito
Faz amor de toga
E pratica ioga
Para se livrar do mal
Do malfeito
Do preconceito
E do imoral.

A mulher de direito
Tem artigos
Parágrafos e teorias
Sobre isso e aquilo,
Mas é quando a poesia
Sopra aos seus ouvidos
Que ela dá a sentença
Em favor do dia
Do amor plebeu
Que venceu
O rei e a rainha.

A mulher de direito
Tem um juízo ateu
E jura verdade
Mas a saudade
Tira-lhe da linha
E a leva para outra cidade.

A mulher de direito
Enlaça seus adversários
E corta os argumentos
No lume dos sentimentos
Feito um navio corsário.

A mulher de direito
Não apela, revela
E solta à tramela
Da nossa consciência
E suspira
Diante de um vaso de hortênsia.

A mulher de direito
Olha em tom de ultimato
Se equilibra no parapeito
E ama de direito e de fato.


Comentários

20/01/2010, por :

Essa sim e mulher de direito..!!!!

20/01/2010, por :

Gosto de todos os seus vesos e leio dos eles agora criei coragem para comentar um deles.!!

20/01/2010, por Mariane castro:

Gosto de todos os seus vesos e leio dos eles agora criei coragem para comentar um deles.!! gosto de vc "Daniel Campos"..


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