Daniel Campos

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28/06/2013 - 68 anos de maluquice geral

O maluco beleza que nasceu há dez mil anos atrás completaria hoje, 28 de junho de 2013, 68 anos de existência terrena se ele não tivesse pegado o trem das sete com destino a um céu entre brumas de mil megatons. Se bem que é provável que Raul Seixas não tenha morrido. Ele pode facilmente, com o seu poder de metamorfose ambulante, ter se transformado em qualquer coisa nascida a partir da mistura de sua maluquez com sua lucidez.

Talvez ele esteja em mais uma aventura na cidade de thor ou nas minas do rei salomão. O canceriano sem lar pode estar em qualquer lugar. Dentre tantas incertezas é certo que o carpinteiro do universo inteiro deve estar por aí a querer consertar o que não pode ser. Como vovó já dizia, o cowboy fora da lei não pode ser censurado, parado, domado... Anda, canta, ama, dança, fuma, voa por aí sem medo da chuva e pousando em tantas sopas.

Entre um rock’n roll e um rock das aranhas, o vampiro doidão ainda deve profetizar que todos os homens merecem o céu. Entre um pai nosso da terra e uma ave maria da rua, o carimbador maluco deve profetizar porque os sinos dobram. Entre tantas profecias, Raul já deve saber que não pode deixar de andar na contramão, que tudo não passa de ouro de tolo, que se não fosse o cabral, e que não tem nada nesse mundo que ele não saiba demais...


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