Daniel Campos

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21/02/2010 - Domingueira

Que me perdoem os intelectos, mas domingo rima com amenidade. Domingos úteis não são propriamente domingos. Domingos devem fazer antologia à preguiça. Domingos pesados destroem toda esperança que circunda este dia tão esperado. Definitivamente, o domingo nasceu para não ser levado a sério. Portando, a agenda dominical perfeita é aquela que está completamente nua de compromissos e afazeres.

Domingos devem ser inéditos, mesmo sabendo que estamos vivendo o mesmo do mesmo do mesmo. São dias livres, sujeitos a todo e qualquer tipo de experiência, isto é, desde que seja vivida de forma amena. Domingo não é dia de sofrer grandes impactos, mas para gozar do mundo da suavidade. Cenário ideal para uma comédia romântica. Portanto, nada de dramas ou tragédias no decorrer do domingo.

O ócio deve dar o tom, do primeiro ao último minuto dominical. Ao contrário das pedidas habituais é bom evitar comidas mais pesadas no intuito de poupar o trabalho do estômago. Afinal, é domingo. Camas, sofás e redes são bem-vindos assim como a delicadeza que compõe a criatura amada. Abuse das carícias e dos vários pores-do-sol que compõem um domingo cujo único esforço é para não morrer nas garras da segunda-feira.


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