Daniel Campos

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22/07/2010 - Pedidas

Para os fracos, coragem. Para os medrosos, confiança. Para os cansados, ânimo. Para os necessitados, tudo. Para os descrentes, nada. Para os inseguros, determinação. Para os aflitos, alívio. Para os desesperados, fé. Para os loucos, a glória. Para os criminosos, a escuridão perpétua. Para os arrependidos, um caminho. Para os mentirosos, a dor da verdade. Para os falsos, a solidão. Para os apaixonados, o desejo. Para os frívolos, a chama.

Para os doentes, alma. Para os alunos, a sede. Para os profetas, o silêncio. Para os egoístas, a partilha. Para os soberbos, a dúvida. Para os jardineiros, rosas e margaridas. Para os santos, a prova. Para as mães, o elo. Para as crianças, contos de fada. Para os trabalhadores, sal. Para os ausentes, o peso de suas atitudes. Para os agourentos, o azar. Para os hipócritas, a consciência. Para as bocas, beijos e palavras.

Para os desconsolados, um colo. Para os autoritários, a queda. Para os céticos, o milagre. Para os estáticos, uma dança. Para os partidários, uma causa. Para os abutres, a carniça. Para os fofoqueiros, o silêncio. Para os violentos, as amarras. Para os amargos, o doce. Para os sonhadores, asas. Para os derrotados, o fim da linha. Para os injustiçados, a esperança. Para os desabrigados, um teto. Para os semeadores, a vida.


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