Daniel Campos

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07/06/2010 - Um filme sem final feliz

Quem acreditava que a tecnologia humana poderia impedir uma nova edição do fim do mundo, como acontece constantemente nas telas de Hollywood, pode começar a desacreditar. Nem todo avanço científico nos coloca em vantagem aos dinossauros, que tiveram de presenciar passivamente a Terra ser alvejada por um meteoro gigantesco. E por que este pessimismo todo? Basta olhar a tragédia gerada pelo vazamento de um poço de petróleo. Ninguém, absolutamente ninguém, consegue dar um basta nessa catástrofe ambiental.

Para que tanta propaganda do conhecimento tecnológico adquirido pelos homens nos últimos anos se nada é capaz de frear o óleo que se espalha pelo Atlântico. A problemática das produções cinematográficas que tratam de possíveis apocalipses é bem mais complexa do que um vazamento de um poço de petróleo e a humanidade sempre consegue sair vitoriosa. Pelo visto, a realidade é bem diferente das telas de cinema. O que acontece atualmente na costa dos EUA não é digno de um final feliz.

A verdade é que a ciência é uma fraude. O que a humanidade sabe fazer de melhor é destruir. Ninguém conduz uma guerra melhor do que a espécie humana. No entanto, quando o propósito é o inverso – reconstruir –o bicho pega. Quem pagará a conta pela fauna e flora vitimadas por esse óleo todo? Certamente o próprio homem, que desde seu nascimento começa a se autodestruir.


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