Ainda é cedo
Ainda é cedo
As marcas ainda ardem
Os gritos ainda murmuram
Por mais que se queira
O contrário,
Ainda é cedo
O sono ainda não é inteiro
Os lugares ainda são habitados
Ainda é uma questão de costume
E ainda é cedo
Para tentar conjugar
A primeira pessoa
De o verbo esquecer,
Ainda é cedo
E sempre vai ser cedo
Pra eu ceder
Ao tempo
Que rege o sentimento
Do não querer.
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