Daniel Campos

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Bomboniere

Bala
Pirulito
Goma de mascar...
Que mundo é esse em que a mulher
Amada de fato e de direito
Se transforma em menina
E brinca e rola e goza
Em caramelos
E machimelos.
Em seu tabuleiro
Mais secreto
De pensamentos
Ela guarda um sonho de açúcar.
Ela que se levanta
No meio da noite
Na ponta do pé
E se entrega
A um amor de confete.
E entre bombons
De cereja
E de desejo
Ela se lambuza de chocolate
E se derrete toda
Como calda de confeiteiro.
Mas é preciso ter cuidado
Posto que são muitos os pivetes
E os meninos mais mateiros
Que como formigas
Espalham-se pelos caminhos
Da mulher de bomboniere.


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