Daniel Campos

Imprimir Enviar para amigo
10/09/2015 - Coaxo de sapo

Sapo coaxou no pé da minha janela
O alto céu escureceu e o sol correu
Pra debaixo da cama, acendeu vela,
E a bicharada se atacou. Lobo uivou,
Morcego voou, coruja se arregalou,
Pirilume piscou e o violeiro cantou
Quando a noite caiu antes da hora
Jogando seu manto negro e pesado
No dia de ontem mandando embora
O nosso presente tecendo o passado
Num dia inacabado no rastro do sapato
Trazendo dor e medo no coaxo do sapo


Comentários

Nenhum comentário.


Escreva um comentário

Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.

voltar