Daniel Campos

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Relojoaria

Quantos momentos passam em um tempo
Onde o relógio é tão vazio
E o horizonte ? intenso e infinito
Momentos que nascem e renascem
Em idas e voltas e revoltas e vindas
Quantas promessas prometidas
Quantas amantes amadas
Quantas palavras contadas
Quantas dores exorcizadas
Quantas luas desabotoadas
Quantos os que se renderam ao tempo
Lançando olhares ao nada do nada
Na calada de momentos
Que voltam como uma reprise
Nunca vista.
Momentos fadados de sentimentos
Quantos ainda os vivos
Querendo se alimentar
Do tempo do esquecimento
Tempo que se faz lembrança
Nos olhos de insônia
Que se apoderam da noite
Pedindo mais um pouco de vida
Talvez um pouco mais
De vida passada.


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