Daniel Campos

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05/02/2014 - Sem dúvida

E que do amor que sinto não pergunte nada,
Apenas viva o que provo e comprovo a cada
Instante sem precisar de respostas ao que sinto...
Você traz todas as respostas sobre o que gosta,
Deseja, quer, ama para vencer esse labirinto...
Não me canso de falar de amor, do nosso amor,
Nem, tampouco, de me fazer inédito para você...
Sou eu quem escreve palavras em suas costas!
Sou eu quem se atreve a fazer do silêncio serenata!
Sou eu quem elege o impossível como meta
A ser superada! Portanto, assuma-se predileta
E se convença do mundo de encanto que a espera...
Não tenha dúvida de que me viro pelo avesso,
De que tiro coelhos e mais coelhos da cartola,
De que começo uma nova era e faço da tua cabeça
Meu endereço fixo e do teu coração a minha escola...
Posso ser capaz de surpreender sempre mais e mais,
De lhe levar para um vôo sem volta e de ser capaz
De quebrar sua rotina, extinguir o óbvio e morrer
Para nascer ao seu modo, ao seu gosto, ao seu tempo,
Dia após dia numa enxurrada de sentimento
Criando e inovando rumo ao firmamento de nós dois...
Posso pedir para o vento levar até você o que sinto,
Posso, não minto, trazer para agora o que é do depois,
Não, não precisa pensar e pensar sobre tudo isso,
Jogue-se de uma vez por todas nesse reboliço...
Sou eu quem se entrega sem leis ou cobranças!
Sou eu quem lhe convida para ser criança!
Sou eu quem presenteia como o senhor do mar
Que a cada dia traz novas e belas conchas à areia...
Tira, menina, das suas retinas todas as películas,
Olha para dentro de si e me ache em partículas
De amor indivisível, incrível e possível
De ser vivido e bem vivido com todo afinco...
Olha para o que tem de mim e o que pode ter,
Olha o que eu fiz e o que eu ainda posso fazer
E verá que de amor eu vivo, que de paixão eu trinco,
Que de emoção eu ardo e com o destino não brinco...
Pode ler meus olhos, minha boca, minhas mãos
Para saber o que sou, para onde e com quem vou!
Minhas linhas e suas vinhas estão nos mesmos vãos
Que intercalam realidade e imaginação...
Na minha cidade de ficção você pode tudo!
Nesta cidade o proibido é cego, surdo e mudo!
E nela eu tenho todas as condições de alimentar
As borboletas de âmbar que borboleteiam pelo seu
Estômago fazendo cócegas em sua alma e dando adeus
A tudo o que não diz ou disser respeito a você e eu...
Pra terminar, do amor que há, lícito e explícito,
Para lá e para cá, meu bem, não tem como duvidar
Que eu fui criado exclusivamente para te amar.


Comentários

07/02/2014, por Fernando:

Meu amigo parabéns pelo texto.


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