Daniel Campos

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Soneto matemático

A cada lua, vinte novos poemas
A cada eclipse, cem novos gemidos
A cada rota em rotação, problemas
A cada estrela, heróis e vencidos.

Há quem tente teorizar a teoria
Constante, reta e oblíqua do que é o amar
Mas nos teoremas da nossa poesia
Avançam as parábolas do luar

E a circunferência da solidão
Corta a nossa equação num raio infinito
E há um triângulo de amor e paixão

Formado entre a espada a menina e a cruz.
Dá-se a luz à geométrica do atrito
E a cada conta nós nos temos nus.


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