Daniel Campos

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14/06/2008 - Um pouco Indiana

Estréia hoje o Homem-aranha número... Não percam o incrível Hulck... Com vocês, o Homem de Ferro... O Capitão América vem aí... Esses são só alguns dos diversos personagens em quadrinhos que tem povoado a tela do cinema e mexido com o imaginário das pessoas nos últimos tempos. Ao contrário de me imaginar como um desses super-heróis que são capazes de voar e ter força infinita, sempre vibrei muito com as odisséias de Indiana Jones.

Indiana Jones? Um professor de arqueologia e um aventureiro destemido em um mesmo corpo. Um personagem mais próximo do real, mas com toda a magia necessária para ativar o nosso subconsciente, levando-nos assim a mundos desconhecidos. Além disso, sempre gostei dessa coisa de deuses, enigmas e relíquias arqueológicas. A arca perdida, o cálice da última ceia, o templo da perdição são lendas que fazem parte do cotidiano de qualquer sonhador. E eu sonho... Por isso, dia desses fui ao cinema conferir o novo filme de Harrison Ford: Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal.

Diante de uma sala lotada por um público da mais variada idade, fui provar se algo tinha ou não mudado depois de dezenove anos do lançamento de A Última Cruzada. Não vou descrever aqui o filme, que une George Lucas e Steven Spielberg. Vou apenas registrar que não há como ficar indiferente quando a trilha sonora que marcou um tempo invade os ouvidos sem pedir licença: Tan tan tan... tan tan... tan tan tan tan... tan tan... Entre um punhado de pipoca e outro, um beijo e outro e um mergulho e outro naquele mundo perdido, a sensação de que ficção e realidade foram feitas para andarem misturadas.

Sai do cinema renovado em fantasia como se eu fosse um pouco Indiana Jones, tentando descobrir um mundo paralelo a cada segundo. Só que no meu caso, não um mundo de achados arqueológicos, mas de sentimentos e palavras. São tantas as viagens fantásticas, dentro e fora de mim, em busca de um verso, de uma rima, de uma história, de um personagem. A meu modo, sou um pouco Indiana. Tan tan tan... tan tan... tan tan tan tan... tan tan...


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