Daniel Campos

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Encontrados 85 textos. Exibindo página 5 de 9.

24/12/2013 - Busque sua estrela

Hoje é dia de seguir estrelas
Olhe para o céu
Para o mar
Para o palco
E busque a sua estrela

Feche os olhos
Como num beijo estelar
E encontre
Em seu universo íntimo
A estrela que lhe habita

Aquela capaz de lhe conduzir
Em direção ao que deseja
Uma estrela que clareie
Seus caminhos
Rumo a um novo tempo

Sinta o perfume e o calor
A textura, o brilho e o pulso
Desta estrela...
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16/11/2013 - Borboletas mensageiras

Suas borboletas
Vieram me contar
Que está tudo bem
Que está tudo zen
Que está tudo além
Do esperado
Do planejado
Do desejado

Suas borboletas
Vieram me dizer
Que há muitos risos
Que há falta de juízo
Que há o paraíso
E o que mais quiser
Aos seus pés
No seu chalé

Suas borboletas
Vieram me mostrar
Suas asas manchadas
Suas asas chamuscadas
Do prazer das madrugadas ...
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10/11/2013 - Barganha

Não barganho
Com a solidão
O que perco
O que ganho
Não muda
O que sinto

Não minto
Pro amor

Por amor

Não barganho
Com a tristeza
Nem acanho
A saudade
E sua realeza

A hombridade
De tudo
Está no fato
Ou no ato
De o amor
Não ter fundo
Nem teto

Se presto ou não
Não sei
Só hei
De não barganhar
Com a desilusão...
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21/10/2013 - Barulha

Barulha
Barulha sentindo falta
De alguém
Que se foi
Sendo seu bem
Corre pelo espaço
Escorre pelo braço
Morre de cansaço
De tanto barulhar
Grita
Apita
Agita
Querendo reclamar
Denunciar, falar
De amor perdido
De amor partido
De amor doído
Barulha
Borbulha
Entulha
Corações de dobradura
Que querem voar
Amar e barulhar
Pelas veredas
De um céu...
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01/10/2013 - Barulhei

Eu barulhei
Barulhei
Barulhei
E quando eu quebrei
O sono da mulher
Eu apanhei
Da cabeça aos pés
Num coro sem idade

Eu barulhei
Em nome da dor
Da inquietude
E da insanidade
Eu apanhei
Sem pudor
E chorei
Mais do que pude

Eu barulhei
E fui condenado
A viver a culpa
Sem desculpa
De ter acabado
Com as fantasias
De quem voava e sonhava...
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27/06/2013 - Braços do tempo

Se seus braços são o tempo
A correr e a se estender
Eu preciso ser urgentemente
Atemporalizado
Me entregado
Sem futuro sem passado
Ao tempo dos abraços
Apertados e escandalizados
De sentimento

De um sentimento
Esperado, temido e cultuado
Como temporal
O deus que nos fez igual
Na chegada e no adeus

Dá-me os braços seus
Em abraços que me adentram
E me avizinham
Içando o tempo das suas linhas...
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Badaladas

Acorda
Veja como estou
Amanhecendo...

O escuro
Queima a solidão
No choro da vela...

Se espreguice
Vem me ver
Ainda com olhos de sono
No desjejum do café...

Saía
Toda descalça
Pelo orvalho da grama
No frescor de seu hálito...

Venha
Com a roupa que dormiu
E se sinta calada
Depois de contar seus sonhos
Sem parar...

De repente
Dê-me as mãos
Olha para o lago...
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Bagdá

Como se depois de uma explosão
De destinos
O céu se tornasse chão
As criaturas
Que se tinham por inteiras
Como luas
Que mesmo quase
São cheias
Foram fragmentadas
Na condição
De continuarem amadas...

O que era temperatura
Passou a ser textura
Em fotografia
O que era certo
Passou a ser tontura
E o que era perto
Passou a ser fantasia
E as passagens
E as imagens
E as carruagens...
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Bailarina

Os olhos desvendam as cortinas
O cotidiano se despede do palco
Na penumbra de uma minguante
Que escorre frestas pálidas de luz
Num rosto que nasce sem vida
E aos poucos se compõe canção.

Flertando o movimento
Aos poucos
Constrói a sincronia
Seduz os aplausos
Das mãos abstratas
Que buscam o corpo de paina
Que não sabe se dança
Ou se flutua
Enquanto se entrega à brisa
Nascida da nudez da bailarina
Que se veste em sapatilhas...
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Balada do adeus

Se for para dizer adeus, que não o faça antes de amanhã
Que o seu adeus lhe imite e seja repleto de insinuações
Nunca pronuncie adeus - nunca as cinco letras juntas
E que embora fortes, as insinuações sejam leves
Como o sorriso que estende em seu rosto.

Se for para dizer adeus, que o faça com olhos distantes
Que o seu adeus nasça covarde como uma traição
Quando se for, que o adeus escorra por suas costas
E se acabe no chão, no meio de um caminho...
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