Daniel Campos

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Encontrados 41 textos. Exibindo página 2 de 5.

25/01/2014 - Ilha

Sou ilha
Ilha deserta
Cercada
De solidão
Pelo mar
Não há sinal
De navio
De avião
Pelo céu
Só há uma estrela
Visível
Noite e dia
Mas que segue
Tão perto
Quão longe


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02/11/2013 - Ilumina ò mãe

Que Nossa Mãe Clarividente
Possa nos pegar pela mão
Levando-nos às forças benditas
Que curam os males do presente
E do ontem. Que ela repita
Mais uma vez a emanação
Das preces que afastam o mal
Que há fora e dentro de nós
Que seu olhar transcendental
Jamais nos deixe a sós
Que nos leve em sua nave espacial
Para mundos de luz e de paz
Que possamos ter mais e mais
De sua presença intensa
E totalmente propensa...
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31/07/2013 - Infantilidade

Olhos de cata-vento
Boca de beijinho
Cintura de bambolê
Pés de ciranda
Rodas de roda-gigante
Mundo de marshmallow
Sonhos que engatinham
Corpo de boneca
Vida de bailarina
Mãos de algodão doce
Choro de chororô
Asas de ninar
Coração em piruetas...


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29/06/2013 - Isso nisso

Solta seus bichos
Explora meus nichos
Revira meu lixo

Faz reboliço
Feitiço e até enguiço
No ouriço-coração

Dá desserviço
E sumiço com capricho
Ao maciço-coração

Deixa de cochicho
Desça do crucifico
E siga o tempo cavalariço

Gruda feito carrapicho
E diga o que eu picho
No quebradiço-coração


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Idas e vindas

Só se vai embora
Quem um dia quer voltar
Voltar para ver a vida de um jeito diferente
Voltar para ver o que há por trás da despedida
Voltar para ver se os sorrisos mudaram
Voltar para ver se as juras resistiram
E se o impossível perdeu um pedaço de si.

Só se vai embora
Quem um dia quer voltar
Voltar para saber as conseqüências de sua falta
Porque a poesia mais bonita
Não é a do parto mais fácil
E não há nada mais contraditório...
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Idas e vindas e idas

Até pouco tempo atrás
Ainda podia
Até podia saber dos seus embaraços
Até poderia amá-la sem lembranças
Até palavras andavam vestidas em minha boca
Até sabia olhá-lha sem nenhuma desculpa
Até que se fora de mim
Até que me fui de você
Até que voltei
Até que não veio
Até que ficamos
Nas promessas
Até então, inacabadas.


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Ilusão em cena

Os namorados que se sentam à mesa
E dão-se as mãos num encontro frio
Lançando olhares de amor supremo
Não sabem, mas não se amam.
Os namorados que se acham tão íntimos
Frente a frente há tantos anos
Conhecem as faces alheias em todos os detalhes
As faces intelectuais e as faces físicas
Todavia, nessa mesmice de paisagens
Eles nada compreendem na criatura amada...
Os namorados que não sentem ciúmes
Firmando-se seguros, leais, ímpetos...
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Imagine, imagine

Imagine a mulher amada de pés descalços
Como se acabasse de levantar da cama
E fosse até a janela em busca de um horizonte
Turquesa
E que muitas vezes
Tivesse que conter um desejo tênue
Entre o suicídio e o romantismo
De se entregar aquele horizonte.

Imagine a mulher amada de pés descalços
Como se deixasse o mar
E caminhasse por uma areia fina e branca
E em seu caminhar
Netuno, o deus do mar,
Precipitaria a maré cheia...
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Imbróglios

Às vezes me pergunto como estão seus olhos
Às vezes me pergunto o que passa em seus olhos
Às vezes me pergunto onde estão seus olhos
Às vezes me pergunto o que leva em seus olhos
Às vezes me pergunto o que resta de mim em seus olhos
E então, mudo de assunto.


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Imediatismo

A presença da amada é sentida de forma imediata
Ela é trazida nos braços do vento
O cenário vazio, bucólico, comum
Dá lugar a uma mulher que traz outras vidas consigo
Um olhar estreito e um aceno,
Vez ou outra diz que logo vem
Que vai fazer não sei o quê
Mas que é para esperar que ela volta
Ou simplesmente desça as escadas
De seu paraíso perdido
Ou de seu inferno sideral.

O movimento dos cabelos é orquestral
Desce com certa impaciência...
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