Daniel Campos

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Encontrados 41 textos. Exibindo página 2 de 5.

Imbróglios

Às vezes me pergunto como estão seus olhos
Às vezes me pergunto o que passa em seus olhos
Às vezes me pergunto onde estão seus olhos
Às vezes me pergunto o que leva em seus olhos
Às vezes me pergunto o que resta de mim em seus olhos
E então, mudo de assunto.


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Imediatismo

A presença da amada é sentida de forma imediata
Ela é trazida nos braços do vento
O cenário vazio, bucólico, comum
Dá lugar a uma mulher que traz outras vidas consigo
Um olhar estreito e um aceno,
Vez ou outra diz que logo vem
Que vai fazer não sei o quê
Mas que é para esperar que ela volta
Ou simplesmente desça as escadas
De seu paraíso perdido
Ou de seu inferno sideral.

O movimento dos cabelos é orquestral
Desce com certa impaciência...
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Impávido

Cruzadas estelares
Espaçonaves
Vôos de rouxinol
Em volta do arranha-céu
Da aranha que arranha
O sol.

Barcos de papel
Jornal
Pirata dos mares
Do espaço sideral
Amor tão grave
Grávido
Impávido
Coração.

Corações queimados
Corações rasgados
Corações dilacerados
Corações tomados
Pelos piratas
De pano.

Coração
Oceano
De armadilhas
Mar imenso
Tempo intenso...
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Impossível

Tentei
Não agüentei
Resisti
Não consegui
Suportar
Enfrentar
Os encantos
Os acalantos
Que você cria
Que você vicia
Que você propicia
Não tenho explicações
Para suas suposições
Não sei como lutar
Se você começa a dançar
E a rodar
O mundo
E os segundos
De pernas para o ar
Tentei
Não agüentei
Resisti
Não consegui.


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17/06/2014 - Impossível assim

Se você me pedir pra morrer
Eu morro
Morro de paixão

Se você me pedir para correr
Eu corro
Corro em sua direção

Se você me pedir perdão
Eu digo que é um erro:
Não há do que perdoar
Se o pecado é amar


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Inamorato

Talvez teu passado reme em veneza
Um coliseu que agradeceu e sofreu
Por ganhar-te vida na ardua certeza
De amar uma alma que não lá nasceu.

Ah! Cruzaste um vasto mare de lacrima
Para desaguar em teus rossos labbros
Qui, falecia em solitária lastima
Guià, és o que ostento de mais caro.

Venerando a lua da boemia terrazza
Louvo e canto os versos sem pianto
Cultuando a minha bela ragazza
Ao encanto que me asperges tanto....
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Incógnita

O amor
Não pode ser
Uma fogueira
De adrenalina,
Uma poeira
Messalina
Que some
Sem querer
No corpo
De alguém
Ou no céu
De ninguém...
Não,
Não pode ser
Que para amar
É preciso ceder
À tentação
De iludir
Enganar
E arrefecer
O próprio coração.


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Incompreendida arte

A arte de não saber
De ser o que não se é
De nascer em qualquer destino
De conhecer tantos segredos
De merecer o choro esquivo
De amanhecer em outras mãos
De se auto-conhecer no alheio
De perder a consciência
De se arrepender sem motivos
De vender os sonhos a alguém
De ler noites na espera do nada
De prometer sem nunca cumprir
De sofrer no remanso da felicidade
De morrer em um pedido
De predizer tantos dizeres
É uma arte sem valor...
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24/02/2015 - Índio chegou

Ôo, ôo, ieê, ieê
Aaoooieeeô
Êêêêê êê êê êê
Índio chegou
Aos gritos
Venha ver
Índio chegou
Vivo bonito
Pode crer
Índio desceu
Incandesceu
ieê ieê ieê
ê ê ê ê ê ê
Índio chegou
Resplandeceu
Iluminou
É lua na tribo
Índio é amigo
É natureza é dança
É canto é pajelança
É índio é índio
É índio iêêê
Iêeee Iêêê
Iá iá iá iê
Iá iá iá iê...
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Inédita

Inédita
Uma poesia inédita
Uma magia inédita
Uma alforria inédita
A lua e o sexo
É o que sou
E sou o teu verso
Mais inédito de ser
Sou a tua inédita ruptura
Sou a tua inédita boca
Sou a tua inédita procura
E de inédita
Durei-te tão pouca
Sou tua rima
Verdadeiramente inédita
Sou tua prima
Virginalmente
Teatralmente
Desenfreadamente inédita
Como a profecia de uma cigana...
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