Daniel Campos

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Encontrados 301 textos. Exibindo página 29 de 31.

Sonho umedecido

Talvez estivesse sonhando
Tendo os olhos ao horizonte
Eu caminhante caminhando
No dorso da fantasia
No aguardo do dia
Que ao teu ouvido tudo conte.

Você, embebida pela chuva
Descalça como criança
Dançando pela poça turva
E em sonho lhe acompanho
Entre perdas e ganhos
Numa espera que não se cansa.

Você, da cor do sorriso
Que a brisa principia
Aos meus lábios esquivos
Úmida, textura e corpo
E calada num gesto torto...
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Sonhos desvalidos

Hoje, queria ter acordado com você
Do sono que eu não dormi.
Hoje, queria ter brindado com você
Um brinde que eu não engoli.
Hoje, queria ter levado você
Para conhecer o que eu não conheço.
Hoje, queria ter dito a você
Palavras que ainda não têm preço.

Mas o hoje se foi.

O hoje se foi sem você.

O hoje se foi sem você
Sem meu sono.

O hoje se foi sem você
Sem meu sono
Sem meu brinde....
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Sonhos ovacionados

Não quero nada além de alguns aplausos.
Aplausos desabotoados, descompassados
E falsos como as canções.
Aplausos incertos como inspirações
Que se deitam e se deleitam
Na cama dos artistas
Entre tantos beijos enclausurados
E corpos desacertados.
Aplausos que se dão as juras de outros
Como os rostos das amadas
Que dependem do momento
De um tempo sem ponteiros.
Aplausos que caem na tarde
Como chuva no mar
Onde os olhares são pedaços...
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Sonhos tombados

E não adianta fazer uso das velhas desculpas
Ou me olhar daquele jeito novamente
Não mais me importa os códigos de ética
Tanto os obedeci
Tanto a ouvi falar deles
E sobre e sob eles
Que não há mais cárcere para os meus sentimentos.
Meus sonhos de sufocados
Passaram a debilitados
E já não têm muito mais tempo
Aliás, eles tem muito pouco do tempo
Que eu queria que tivessem.
Vejo o estado deles
Sinto-os
Agonizando
E me tomando...
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Sonífero

Uma imagem
Que não se mostra mais
Uma tatuagem
Que nunca foi feita
Uma miragem
Que não se delira mais
Uma bobagem
Que se levou a sério
Uma paisagem
Que não obedecia ao tempo
Uma linguagem
Que se aprende
Tão logo se rende
Ao silêncio.


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Sopro de alma

Alma que quero junto a mim
Alma que segue sozinha
Tece bordando os caminhos
Costurando de odor jasmim
Casando casas e botões na linha
Do aroma dos rubros vinhos.

Corpo que pertence ao meu
Corpo que vive solitário
Sem lembranças, sem passado
Todo o eu imerso no ateu
Do amor amigo e solidário
Do amargor íntimo e calado.

Alma que me cede à vida
No corpo que me falece
A cada dor sofrida
Como a lua que cresce...
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Sorri, sorria

O amor é a sina
Que sonha o sonhador
E eu sonho,
Sonho contigo,
Contigo sonho...
Ah! Quero ser o teu lado
E afugentar qualquer perigo
De dor
Que venha a existir
Em nós...
Ah! Quero ficar a sós
Com essa menina
Que me habita
Enquanto mulher
E me palpita
Bem, bem, bem-me-quer...
Ah! Bem te quero
E espero
Sorrir,
Sorrir em tua boca
E me exaurir
Nessa vida pouca
Pra gente,...
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Sorriso

Se você sorrir
E eu lhe notar
Não vou suportar
Fingir
Outra vez...
Que se há de fazer
Se o sorriso
Lhe cai tão bem.

Tecido fino
Organdi
Transparente
Sorriso
Poente
Que chama
E contagia
Tão de repente
Que tão logo se sente
Já é dor pungente.


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Sorriso da alvorada

Acordei vendo seu sorriso
Difundir-se na janela
Uma cena que repriso
Sem cessar, de tão bela,
Vinha como a brisa
Invadindo a minha vida
Como quem não avisa
O momento da partida.
Espontânea como a nau
Velejando à paisagem
Confundindo o ar
Entre sua passagem
E uma outra miragem.
Passa e deixa o sabor
Perfumado
Da fada da alvorada
Fazendo o duende do amor
Sair pela estrada
Em disparada
À procura de lábios bordados...
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Sorte no azar

Sete caminhos
Sete escolhas
Sete luas
Que me levam
Que me levam
Que me levam daqui.

Talvez eu lhe encontre
Talvez eu fique nas procuras
Que me levam
Que me levam
Que me levam daqui.

Eu não sei os labirintos
Eu não sei caminhar
Nos rastros de outros pés
Que me levam
Que me levam
Que me levam daqui.

Eu não sei as ruas
Eu não sei mudar
Como mudam as luas
Que me levam...
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