Daniel Campos

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Encontrados 208 textos. Exibindo página 7 de 21.

29/04/2014 - E agora? Quem duvidou...

Muita gente pensou que a minha poesia não daria em nada. Quantos os que torceram para eu ficar com meus versos mendigando amor pela estrada. Tantos nunca me compreenderam ou porque não se esforçaram ou porque nem tentaram. Eu me acostumei a acreditar sozinho no meu caminho e nunca importei em seguir por onde amei. Eu andei mal falado, mal visto, mal julgado, mas tolos daqueles que pensam que eu sou mal amado.

Para quem duvidou dos meus poemas e cantilenas, do meu amor sonhador, dos convites à minha falta de limite, olha a mulher que me chegou e me acompanha e me ganha com todo sentimento e me quer além do tempo humano. Olha a mulher amada que traça seus planos aos meus e cujos silêncios são palavras de luz em meio ao breu. Muita gente não previa que eu encontraria a poesia em carne rija, sedutora, encantadora e viva, mas olha aí......
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05/03/2014 - Eu te amo tanto

Eu te amo tanto e deus sabe o quanto esperei por você e vou continuar esperando. Eu te amo tanto que eu posso cantar para o mundo todo ouvir mesmo sem saber cantar. Eu te amo tanto que não importa o que digam ou o que façam, não vou mudar em nada meu jeito de amar. Eu te amo tanto e não vou fugir deste amor por coisa alguma por maiores que sejam as dificuldades ou as saudades. Eu te amo tanto a ponto de perder o juízo, o limite, a direção e tudo mais que for preciso ser perdido.

Eu te amo tanto e não há razão alguma para duvidar do que sinto, eu não minto quando o assunto é coração. Eu te amo tanto que posso desistir de mim se você pedir. Eu te amo tanto que todos os caminhos me levam a sua boca, e eu agradeço aos céus por esse destino. Eu te amo tanto que já sonhei tanta coisa para o nosso futuro do presente mais que perfeito. Eu te amo tanto que só me vejo olhos nos olhos com o seu reino. Eu te amo tanto que eu abro mão de tudo para viver só eu e você. ...
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26/02/2014 - Eis a mulher amada

A mulher amada tem que não só saber amar, mas permitir que a amem estabelecendo equilíbrio entre tais artes - de amar e ser amada, numa finíssima sintonia. Ao mesmo tempo em que dá carinho deve estar pronta para receber toda e qualquer carícia, pois precisa ter consciência de que inspira atos inimagináveis que podem ser chamados de loucuras de amor. A plataforma de entrega deve ser indubitável para que o nível de amabilidade possa bater recordes, superando apostas das mais arriscadas. A mulher amada precisa ter a situação toda em suas mãos e, ao mesmo instante, perder propositalmente o controle. ...
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04/02/2014 - Eu pela estrada

Por onde caminho eu encontro pedaços de mim que eu lancei ao vento quando menino. São expectativas. São promessas. São acordos e até pactos de querer bem. São desejos de criança se vendo adulta. São ilusões puras. São inocências sem maldade. São sorrisos virgens. São olhares tímidos. São palavras de esperança, sim, eu sempre fui dado a essas nuances. São temporalizações que fogem às regras.

Por onde caminho eu encontro faces da minha face, que daria um quebra-cabeça tão lúdico quanto a minha cabeça. São tramas atrevidas. São sonhos de quem não conhece a divisão entre o bem e o mal. São vontades de longo prazo, reencontradas agora e me cobrando satisfação. São projeções de toda uma vida. São corações de ninar lançados de estilingue para vencer as barreiras do espaço. ...
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02/02/2014 - Estetoscópio

O som daquela tosse encorpada tomou rapidamente conta do consultório. Uma tosse maior do que o próprio corpo que a trazia. E ele, o médico, bonitinho, mas ordinário, quis ouvir mais não daquela tosse, mais daquele corpo. Sim, queria ouvir tudo o que aquele corpo tenro queria dizer. Vasculhou cada centímetro daquela pele quente com seu estetoscópio. Todo seu eu depositado naquele instrumento que bailava por aquelas costas que se deitavam como mar aberto. E ele ouviu sons nunca dantes ouvidos. Sons que faziam seu jaleco branco ruborizar. ...
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23/01/2014 - E que o amor seja

E que o amor seja tudo. E que o amor mude o mundo. E que o amor seja fecundo. E que o amor se redimensione amor. E que o amor esteja em todas as coisas nossas. E que o amor se fortaleça mesmo com todas as fraquezas. E que o amor esteja cada vez mais próximo. E que o amor seja cultuado todo santo dia. E que o amor seja presente mesmo quando nos quiserem ausentes. E que o amor seja puro, de uma safra única. E que o amor solte foguetes mesmo quando tudo for silêncio. E que o amor rompa o tempo. E que o amor seja unguento. E que o amor ignore todo o pessimismo. E que o amor saiba seguir seu destino. E que o amor seja incondicionalmente convicto de ser amor. E que o amor se transforme em mais amor. E que o amor tome conta de tudo o que é seu. E que o amor se reinvente para ser cada vez mais do mesmo amor. E que o amor nunca desista do ser amor.


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16/01/2014 - Em frente

Seguir em frente é preciso, sempre em frente. Seguir arrastando ou quebrando correntes. Seguir a favor ou contra o vento. Seguir gestando um novo tempo. Seguir carregando a dor. Seguir enfrentando a correnteza. Seguir dentro ou fora dos trilhos, desbravando a trilha. Seguir em frente a pé, de avião, de bicicleta, de caravela... Seguir batendo asas ou rastejando. Seguir gostando, adorando, amando... Seguir pelas pedras, pelas quedas, pelo que medra. Seguir pelos jardins, pelos confins, pelos clarins. Seguir açucarando sem perder o ponto. Seguir acreditando. Seguir assoviando ou escutando, mesmo que em silêncio, sua música predileta. Seguir em feitio de prece. Seguir sem desistir de ser feliz. Seguir em frente olhos nos olhos com seu sonho. Seguir com as marcas ganhadas. Seguir pelos caminhos da poesia. Seguir em frente guiado por uma estrela ou por uma profecia. Seguir com fé. Seguir carregado de sentimento. Seguir com ardor, com delicadeza e com furor. Seguir em frente com a alma em punho e com a flor da bonança na boca.


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15/01/2014 - Eu Poesia

Escrever, escrever, escrever. Eis minha sina. Não há como fugir disso. Tenho compromisso com a Poesia. Esta seiva poética que corre em mim fala mais alto. Preciso transformar em linhas e versos o que sinto, vejo, imagino... Visto sentimentos com palavras. E, quando preciso, dispo-os com a nudez do silêncio. Algum deus-cupido me deu licença poética para escrever sangrando. Diante de uma página em branco, entrego-me. Viro-me do avesso. Sou sonho. Sou imaginação. Sou ilusão.

Sou escritor do que sou, do que nunca fui, do que queria ser. Sou a tinta do destino, de um destino desejado, manchando o papel. Escrevo como mensageiro do coração. A Poesia me leva, clareia, sustenta. Sou apenas um instrumento da Poesia, que se manifesta aos mais diferentes e longínquos olhares pelas minhas mãos. Sem escrever sou como pássaro que não abre asas, barco que não navega, boca que não beija... Escrevo apaixonado, pois a Poesia me faz e me quer assim. ...
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07/01/2014 - E quando tudo

E quando tudo se assumiu, e quando tudo se resumiu, e quando tudo caiu, e quando tudo ruiu, e quando tudo faliu, e quando tudo frio, e quando tudo explodiu, e quando tudo partiu, e quando tudo cuspiu, e quando tudo latiu, e quando tudo sumiu, e quando tudo e quando tudo atingiu, e quando tudo fugiu, e quando tudo partiu, e quando tudo feriu, e quando tudo compeliu, e quando tudo mentiu, e quando tudo dormiu, e quando tudo coloriu, e quando tudo sucumbiu, e quando tudo sentiu, e quando tudo saiu, e quando tudo se viu, e quando tudo sombrio, e quando tudo proibiu, e quando tudo pediu, e quando tudo frigiu, e quando tudo pariu, e quando tudo descobriu, e quando tudo vazio, e quando tudo proferiu, e quando tudo fingiu, e quando tudo se viu, e quando tudo navio, e quando tudo desferiu, e quando tudo se despediu, e quando tudo existiu, e quando tudo arrepio, tudo, tudo, tudo sorriu, sorriu, sorriu, ou, ao menos, deveria ser (ter sido) assim...


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05/01/2014 - Ensinamentos do interior

Um velho bruxo do interior me ensinou a ler a lua e prever chuvas e estiagem. Tempo de plantio, de colheita, de espera. Tempo de amor no canto do passaredo. Tempestade e saudade. Invernada e geada no rastro dos insetos. Fartura e loucura nas cores da paisagem. Mostrou-me como é viver de relento e com todo alento. Ensinou-me a prever quantos vagões tem o próximo trem mesmo quando os trilhos estão vazios. Encantou-me com a magia do verde e me soprou como fazer quem é do branco ou do rosa amar o verde. Levou-me a alimentar o fogo sem ser preciso colocar mais palha ou lenha na fogueira. Falou-me sobre os sinais de mudança e de esperança na dança das cores das folhas. Ensinou-me a entender a língua do vento, das estrelas e da terra, seja ela de lama ou pó, a ponto de saber o que vai nascer, morrer e renascer mais cedo ou mais tarde.


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