Daniel Campos

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Encontrados 261 textos. Exibindo página 7 de 27.

24/10/2014 - Seres cíclicos

Tudo na vida terrena tem fim, afinal a vida é cíclica. É fundamental se compreender isso para conseguir ser feliz. Nossos corpos têm fim. Nossos bens materiais têm fim. Nossos sonhos mundanos têm fim. Por que a lua nos envolve tanto? Simplesmente porque ela é como nós, cíclica. Inventamos os calendários e relógios justamente para nos sentir confortáveis em ciclos. Tudo nesta vida de encarnados tem um começo, um meio e um fim. E isso é inevitável. Mesmo os relacionamentos jurados para sempre acabam sendo interrompidos pela separação do casal por meio da morte de um deles. Eu acredito na imortalidade, no infinito, no eterno, mas em relação ao espírito. O nosso espírito que é o conjunto de vidas que tivemos ao longo da história e reúne em si todas nossas experiências, inclusive, todas nossas almas. Portanto, não se iluda de que algo ou alguém não vai acabar mais cedo ou mais tarde. Lembre-se dos mais velhos que diziam que tudo é passageiro. Portanto, quanto mais cedo você entender que a vida terrena é cíclica, praticando o desapego e compreendo as perdas, mais fácil será alcançar a felicidade. Tudo o que vivemos tem uma razão, por mais misteriosa que seja. Quando nossa missão com alguém, por exemplo, chega ao fim, a tendência é nos desligarmos dessa pessoa e procurarmos realizar outras missões. Não estamos a passeio, mas a trabalho. Temos de buscar fazer nossos resgates e encarar a vida que nos foi concedida como uma série de tarefas a ser realizada. Não dá para se acomodar. É de extrema necessidade tentar cumprir, com êxito, o maior número de ciclos possível. Somos, enquanto encarnados, seres cíclicos e isso é inconteste. ...
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20/10/2014 - Salve as pedras

Precisamos das pedras para que nosso caminho e nossa caminhada tenham algum valor. Precisamos da dor pra provocar dentro de nós o estímulo para nos transformar. De que vale viver sem passar pelo que temos de passar? De que vale sorrir se o sorriso não nos leva a lugar algum? De que vale sofrer sem mudar? De que vale passar por essa vida sem um porquê? Precisamos lutar para sermos melhores do que fomos um dia. Precisamos deixar de incompreensão, de ignorância e de valentia. Nosso caminho é de pesar, mas cabe a cada um a felicidade encontrar. Nada de reclamar das pedras. Saudemos as pedras que nos ajudam a avançar. Salve as pedras que ferindo nossos pés e dificultando nosso caminho nos ajudam a lembrar de nossa humanidade. Salve as pedras e quem diante delas não se medra. ...
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18/10/2014 - Sem errrar

Nada de se cegar. Nada de idealizar. Nada de parar de analisar a fundo o que está a se mostrar. Nada de ocultar. Nada de deliberar sobre o que está além do raciocinar. Nada de se jogar sem saber com certeza se haverá alguém para lhe aparar. Nada de se doar por inteiro a quem vai lhe desprezar. Nada de calar sua boca em outra boca que só sabe dela falar. Nada de desejar quem só sabe se desejar. Nada de colocar a vida mesa do bar. Nada de apostar o amor numa roleta que não para de girar. Nada de se hipnotizar. Nada de se deixar dominar por quem não tem nada a dar. Nada de se negar. Nada de esperar por quem não vai voltar, tampouco ficar. Nada de se deixar nas mãos de quem não sabe amar. ...
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07/10/2014 - Sou grato

Sou grato por me deixar amá-la da primeira a última das minhas horas sem qualquer objeção. Sou grato por saber, ter e ver correspondido todo esse amor sem frescura. Sou grato por não precisar duvidar um segundo sequer do que sente por mim. Sou grato por cuidar de mim de forma tão intensa e propensa à eternidade. Sou grato por me visitar fisicamente ou por pensamento em cada instante do meu dia, que é todo oferecido a você. Sou grato por ter me consagrado príncipe no seu reino mágico. Sou grato por poder andar por onde meus passos ou minhas asas sejam capazes de me levar respirando você e me inspirando em você. Sou grato por ter morada no verde dos seus olhos. Sou grato pela coragem de me assumir como seu sonho. Sou grato por nunca ter negado sentimento algum nascido do nosso encontro. Sou grato por me dar colo nas minhas horas mais difíceis e se aventurar pelos mistérios dos meus sorrisos. Sou grato por ter ido além das palavras. Sou grato pelos beijos que são provas vivas e irrefutáveis de tudo o que é sentido. Sou grato por termos uma música de Chico Buarque para embalar nossas conjunções. Sou grato por todos os livros compartilhados, por toda poesia dividida, por toda prosa trocada de boca em boca. Sou grato por ser minha menina de fábulas reais. Sou grato por me fazer seu herói e reconhecer em mim tudo o que doo de coração escancarado a sua vida. Sou grato por dividirmos os caminhos, os talheres, a cama, os porta-retratos, os sonhos para o futuro que já se faz presente. Sou grato por ser noivo de quem valoriza cada ato do meu romantismo. Sou grato por ter cruzado meu destino com aquela que me faz homem e menino ao mesmo instante. Sou grato por se dar sem pedir nada em troca senão o que lhe ofereço momento a momento. Sou grato por embalar a minha felicidade e alimentar a minha essência de tudo o que acredito em matéria de amor. Sou grato por aceitar se casar com um poeta da lua, dividindo-me com o inacreditável, o impossível e o infinito que habitam em mim.


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05/10/2014 - Ser-emoção

As dores do mundo doem em mim porque eu trago comigo um corpo aberto ao sentimento. Não importa de onde vem nem pra onde quer ir, sou atravessador desses sentires como bem ou mal do amor. Eu sinto, eu sofro, eu vivo tudo o que diz respeito ao coração. Sou um ser-emoção. Rendo-me a tudo o que sinto, tendo ou não origem em mim. Minha sensibilidade é extrema, chega doer. Eu sinto em mim os risos flecheiros e as asas quebradas dos cupidos que teimam em fazer o amor acontecer. Eu sou um cavaleiro do mistério em busca de sonhos e fantasias. Minha alma extravasa e se casa no sétimo céu ou no quinto dos infernos fazendo valer a minha poesia. Não importa se sangro ou se sorrio, mas se eu me arrepio.


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03/09/2014 - Só pra lhe amar

Sou eu que lhe faço princesa. Sou eu que vou além da beleza. Sou eu quem recebe sua tristeza devolvendo flor. Sou eu esse poeta sem conserto. Sou eu o último sonhador. Sou eu esse menino sem jeito. Sou eu quem leva o amor a eito. Sou eu que lhe consagro perfeita. Sou eu que lhe declaro eleita. Sou eu que jogo poemas aos seus pés. Sou eu abstração em carne e osso. Sou eu que sempre vou por esse viés. Sou eu a falta de fundo do poço. Sou eu o romântico inveterado. Sou eu o homem alado. Sou eu o coração-solitário fiel a sua dona. Sou eu a emoção maior vindo sempre à tona. Sou eu profissão cupido. Sou eu o eco do seu gemido. Sou eu o escrevinhador dos contos das fadas que lhe habitam. Sou eu a efervescência da fervelhidões que lhe incitam. Sou eu a labareda que não se apaga. Sou eu a vereda que não se acaba. Sou eu o tempo que morde e ladra. Sou eu o guardião da sua fantasia. Sou eu o seu confessionário. Sou eu seu segredo templário. Sou eu a testemunha viva das suas sete vidas que preenchem essa alma que mia. Sou eu que lhe faço soberana. Sou eu que lhe levo pras estrelas altiplanas. Sou eu que faço o seu prato mesmo você não vindo jantar. Sou eu que deixo vazio o seu lado da cama. Sou eu que vivo exclusivamente para lhe amar.


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31/08/2014 - Saudade do seu abraço

Tenho saudade do seu abraço. De poder passar dez anos de conforto em dez segundos em seus abraços. De sentir suas mãos buscando trópicos e meridianos em minhas costas. De suas mãos escrevendo em minha pele o quanto me gosta. De sentir que todos os meus sonhos cabem perfeitamente no seu colo. De não querer mais sair desse abraçamento. De ser enlaçado por seus calores e tremores de prazer e bem querer. De saber que de um jeito ou de outro quer me guardar consigo ao mesmo instante que me deseja como abrigo. De ter a certeza de que nosso encaixe é perfeito em formas, texturas e essências. De confundir braços com asas. De flutuar entre a malícia e a inocência. De me jogar e de lhe receber na mesma intensidade. Do seu abraço tenho saudade...


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22/08/2014 - Sequência

Eu sigo escantaeado. Eu vou sendo deixado de lado. Fizeram-me marginalizado. Estou fora do jogo. Estou expulso do sonho que sonhei pra mim. Prenderam-me a uma realidade infeliz. Fizeram-me perdedor. E eu nem posso tomar um porre. Não tenho o direito de colocar o pé no mundo. Quem me socorre me pede para continuar. E eu sigo mesmo com meu coração violentado. Eu vou sendo talvez pelos amores do passado castigado. Eu tento entender a mulher e me desentendo. Eu caminho e não aprendo. Quem quer escutar um louco? Quem quer ler um amor que não deu certo? Quem quer encher os olhos da tristeza alheia? Eu sigo e a vida me escamoteia. Eu vou sendo, dia a dia, mais abandonado. Fizeram-me poeta marginal da lua cheia. Uma espécie de assombração do amor que assusta e não é bem vinda em destino algum. E quando ainda aparece uma princesa para quebrar essa maldição, o chicote estrala num não e tudo dá errado. Eu sigo negado. Prossigo renegado. ...
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30/07/2014 - Sempre suas mãos

Sempre suas mãos tiveram (concederam) um significado vasto e profundo ao meu mundo. Seja na geometria de tão belos desenhos, de unhas bem feitas e pintadas ao meu gosto, seja porque elas se encaixam perfeitamente nas minhas. Mãos macias, quentes, suaves, delicadas, leves... Mãos encantadas. Mãos claramente coradas. Mãos adocicadas. Ai, suas mãos, foi o que primeiro vi de você. Meu primeiro contato com você veio de suas mãos. Apaixonei-me perdidamente à primeira vista pelas suas mãos e, a partir delas, por você. E depois ainda me fartei nas linhas de suas mãos decifrando seus segredos, sua personalidade e seu amanhã. Fui sua cartomante de olhar apaixonante. Como foi bom andar de mãos dadas ou falar olhos nos olhos com você de mãos entrelaçadas. Como foi inacreditável tocar meus lábios aos seus tendo minhas mãos emboladas nas suas. Nossas mãos fizeram amor desde o primeiro contato. As disparidades e semelhanças entre sexo e amor podiam ser nitidamente explicadas pelo encontro das nossas mãos. Quanta energia, quanta sinergia, quanta magia pude sentir diretamente das suas mãos. Suas mãos tateando meu rosto num amor cego. Não dá pra esquecer suas mãos me escrevendo “Eu Te Amo” numa página de caderno ou apertando minhas costas num desses abraços eternos. Mãos dadas subindo escadas como quem sobe aos céus. Seja caminhando, deitados ou voando, nossas mãos sempre se alinharam perfeitamente. Mãos inocentes cheias de intenções. Mãos que vibram. Mãos que cantam. Mãos que bailam. Mãos de anéis de borboletas, de pérolas, de infinito, de diamante... Mãos que recebem versos e ouro no meio de uma serenata. Mãos cobertas de pétalas coloridas de orquídeas. Mãos que deslizam sobre finos fios de ganhar as ruas ou a cama. Mãos que conduzem esmaltes e batons feitos sob medida para compor com a sua beleza. Mãos que encontram e formam palavras de amor por entre as teclas do celular ou do computador mais próximo. Mãos que sabem onde me achar (me tocar) como ninguém. Mãos românticas que sabem flertar, provocar e ousar. Mãos de tanto e constante gostar, admirar, apaixonar. Mãos que não sei (e nem quero) parar de amar. Mãos embotadas de prazer. Mãos inquietas. Mãos que cravam unhas como aves cravam garras para carregar ao seu ninho. Mãos latentes. Mãos urgentes. Mãos ardentes. Mãos de artista, de menina, de boneca. Mãos que se lambuzam de brigadeiro de colher e de outros tipos de doce. Mãos de fada, de anja, de deusa, de criatura mitológica, de mulher amada. Mãos que planam ao meu redor como uma saudade viva. Mãos que manuseiam talheres finos. Mãos de violino. Mãos que abrem o teto do céu para conversar com as estrelas. Mãos que puxam quem ama pra perto, e mais perto, e ainda mais que perto de si. Mãos que brindam com champanhe. Mãos que jogam beijo, que agarram, que formam corações, que desenham, que não dão adeus. Que não dão adeus... Mãos perfumadas. Mãos idolatradas. Mãos estreladas. Mãos enamoradas. Mãos que já enxugaram meu choro e já contornaram meu sorriso. Mãos afrodisíacas. Mãos que conversam sozinhas. Mãos que têm uma linguagem própria. Mãos que eu compreendo tão bem. Mãos com as quais eu meu dou tão bem. Mãos que eu quero tão bem nas minhas também. Mãos que deixaram digitais pelo meu avesso. Mãos que beijo em sinal do amor maior que já senti, que já vivi, que já escrevi. Mãos que beijo chamando-as de minha num abuso (direito) particular. Mãos que beijo me consagrando cavaleiro de uma dama só para toda vida. Mãos que levam o brilho de um sentimento que é sem dúvida alguma pra sempre.


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23/07/2014 - Sempre, eis o que somos

Sempre que se sentir sozinha ou triste seja lá por que motivo for, espalma suas mãos, fecha os olhos, e sentirá que sempre estou com você. Minhas mãos seguirão por toda a vida junto das suas, mesmo que oculto aos olhos de todos, inclusive, em muitos momentos, dos seus. Quando não tiver ninguém para escutar seus sonhos ou suas dores, fale baixinho que eu vou estar ali pronto para lhe ouvir e aconselhar. Serei parte do que chamam de instinto ou intuição. E toda vez que precisar de um abraço, de uma palavra mais que escrita ou de um olhar capaz de acender a chama da sua paixão por algo, você sabe onde e quando me encontrar. Pois sou como a lua, mudo de fase e de lugar, mas estou sempre em algum lugar do infinito. Sendo assim, caminhe com a certeza de que só irá cair ou falir ou ruir se quiser. Você é mulher amada e isso não é pouca coisa para quem compreende o reino poético. Viva sabendo que tem um homem, um anjo, um poeta que faz de um tudo para lhe ver bem. O amor que essa criatura nutre por você é capaz de se transformar, de se transmutar, de se transfigurar somente para seguir por todos os dias, por todas as noites, por todos os eclipses junto a você, mesmo que em silêncio e invisível aos ouvidos e olhos humanos.


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